Slides_Trabalho do Livro de Português (Filmagem)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Celular pode causar Câncer!'


Por Carla Peralva, estadao.com.br, Atualizado: 26/6/2011 19:50
O que o celular faz a suas células
??? Níveis de radiação estão dentro dos parâmetros, mas eles podem estar errados
Cinco bilhões de celulares no mundo é a maior experiência biológica já feita na humanidade?, diz o professor Leif Salford, presidente do departamento de neurocirurgia da Universidade de Lund, na Suécia. Como muitos outros cientistas, ele estuda há décadas os efeitos da radiação eletromagnética no corpo humano e se preocupa com o fato de o mundo usar cada vez mais tecnologias baseadas em ondas eletromagnéticas ? rádio,TV, celulares, Wi-Fi ? sem saber que efeitos elas podem ter na saúde.
     A Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 31 de maio, deu um alerta: pode causar câncer. O anúncio da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), braço da entidade, classificou a radiação emitida pela antena do telefone celular como ?possivelmente cancerígena para humanos?, o mesmo grupo de perigo em que gases emitidos por automóveis, chumbo e clorofórmio estão incluídos.
     O estudo que motivou o anúncio relaciona o uso do celular ao aumento de tumores malignos e benignos no cérebro. Segundo a pesquisa, quem usou o aparelho por 30 minutos por dia durante 10 anos, apresentou 40% mais chances de desenvolver gliomas, tumor encefálico maligno e muito perigoso. Mas a divulgação já veio com uma ressalva: os resultados não são definitivos. Ainda não há nenhum caso de câncer comprovadamente causado por celular e faltam estudos epidemiológicos para comprovar a ligação da doença com o uso do aparelho.
     Para Adilza Condessa Dode, doutora em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, a classificação ?possivelmente cancerígena? já basta para a adoção do chamado Princípio da Precaução, que diz que, se ainda não há certeza sobre danos que uma tecnologia causa à saúde, é melhor adotar medidas restritivas do que esperar até que aconteça o pior.
     Em sua tese de doutorado, defendida no ano passado, Adilza relacionou as mortes por câncer acontecidas em Belo Horizonte entre 1996 e 2006 com a proximidade da residência dos doentes a antenas de telefonia móvel: 93% dos casos das mortes ocorreram a até 500 metros de alguma antena. Foram analisados só casos de câncer que a literatura médica já sabe estarem relacionados à ação do campo elétrico gerado pela radiação, como de mama, pele, próstata, pulmão e fígado.
     Com sua pesquisa, Adilza alerta que o problema da radiação do celular na verdade são dois: a alta radiação emitida quando o aparelho é usado para fazer ligações e o longo tempo de exposição a campos eletromagnéticos mais fracos criados pelo sistema de antenas de celulares, radares, rádios e TVs. Para a engenheira, a poluição eletromagnética é o maior problema ambiental do século 21, principalmente porque ainda não se tem certeza dos efeitos que ela pode causar.
No Brasil, quem determina e fiscaliza os níveis de exposição a campos eletromagnéticos é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ela define tanto a radiação máxima que um celular pode emitir quanto o valor máximo de campo eletromagnético que um conjunto de antenas pode gerar em área habitada.
Os valores adotados pela Anatel, em regulação de 2002, são os mesmos definidos pela Comissão Internacional de Proteção Contra Radiações Não Ionizantes (Icnirp) e ainda indicados pela OMS. Segundo Agostinho Linhares de Souza, gerente especialista em regulação da Agência, todos os pontos de medição do país estão com os níveis de campo elétrico abaixo dos recomendados pela legislação ? dificilmente as medições atingem um sétimo do máximo permitido, 28 volts por metro, em locais onde a população está exposta a combinadas frequências.
     A questão levantada pela OMS é se esses padrões são de fato seguros. E quanto tempo levará para revê-los antes que saúde pública seja afetada. Países como Suíça, Itália, Rússia e China já adotam parâmetros mais restritivos tanto para a emissão de radiação por aparelhos como celulares e roteadores, como para antenas de telefonia e radiodifusão. A cidade de Porto Alegre, por decreto municipal, também optou pela cautela e adotou padrões 100 vezes mais baixos que os recomendados pela lei federal.Segundo Leeann Brown, porta-voz do Environmental Working Group, associação de pesquisadores sem fins lucrativos, a classe científica ainda não consegue determinar quais os padrões seguros de exposição a radiação, mas já é possível afirmar que os parâmetros atuais são altos demais e precisam ser revistos com urgência. Leeann acredita que apenas uma mobilização da população pode acelerar a mudança da legislação em cada país, já que as empresas de telecomunicações já sabem dos perigos, mas evitam falar sobre isso para não assustar os consumidores.
     E o que acontece se os padrões forem mudados e as empresas forem obrigadas a diminuir a potência do sistema de telefonia? Em Paris e em Porto Alegre, cidades com legislações mais restritivas, os serviços mantiveram o padrão de qualidade. Agostinho Souza também acredita que quase nenhum impacto seria sentido pelos consumidores, pois os níveis de campo elétrico hoje vistos nos Brasil estão tão abaixo do limite que não seria problema se adequar a uma nova legislação
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PEGADINHA
Por muito tempo, vídeos de uma galera fazendo pipoca com seus celulares bombaram na internet. Todo mundo queria aprender a radiação da antena do celular para estourar uns grãos de milho. Mas isso é fisicamente impossível. Em um micro-ondas, as ondas agitam as moléculas de água até a pressão dentro do milho ser tanta que ele explode. Se celular fizesse isso, a água de nossas células ia ferver e os nossos dedos iam estourar. O método, portanto, não passa de um truque de edição. Para ver o vídeo, procure por ?Pop corn cell phones? no YouTube.

Fonte:/http://estadao.br.msn.com/link/o-que-o-celular-faz-a-suas-c%C3%A9lulas

terça-feira, 21 de junho de 2011

Vídeo Parte Artística-"Livro Mar Morto"

Esse vídeo é referente á parte artística do Trabalho Literário de Português em relação ao Livro Mar Morto- Com a reprodução da Música "É doce morrer no Mar" de Dorival Caymmi. Que inspirado pelo Livro Mar Morto(Jorge Amado) á compôs.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Dossiê Livro Mar Morto"

Mar Morto(Jorge Amado)
Resumo do Livro
Romance que trata da vida e costume das pessoas e principalmente pescadores do Recôncavo baiano, na cidade de Salvador- Bahia. Mostra também as tradições religiosas do candomblé, descrevendo as crenças nos orixás (deuses africanos) e em Iemanjá – a deusa do mar- e o respeito e veneração por ela, sentida pelos pescadores do recôncavo. Jorge Amado mostra neste romance o trabalho dos homens do mar, remendo das redes, a ida dos pescadores para o mar e a preocupação de suas esposas, mães e filhos com respeito à sua volta para casa. O mar é muitas vezes perigoso e Iemanjá leva os homens para sempre e nunca mais retornam a seus lares. São descritas as tormentas em alto mar com uma descrição tão exata, que se chega a sentir a sensação verdadeira da água no rosto e o vento a rugir, o choro das crianças e dos parentes ao verem que seus familiares não retornam e as amantes que esperam por seus homens caindo na luxuria até a exaustão quando eles voltam a seus braços novamente. Surgem nos capítulos, as areias, o mar, os saveiros e embarcações grandes entrando na Bahia de Todos os Santos. Como personagens principais, Lívia e Guma. Lívia espera sempre por Guma. O amor deles é lindo. Ela é uma mulher muito bonita, cobiçada por todos, mas ela é só de Guma, casada com ele que é pescador e mestre de saveiro. O amor de Lívia e Guma não era aprovado pelos parentes dela porque havia esperanças de que viesse a se casar com alguém de posses e não com um simples pescador. Porém, muitas coisas acontecem e o amor deles vence, rompendo todas as barreiras. Desse amor nasce um belo menino. Fala-se muito dos costumes do local e do comportamento das pessoas. Os diálogos das personagens utilizam o linguajar típico da região. O respeito que sentem com relação à “deusa do mar” e às festas típicas em homenagem a ela, os presentes jogados ao mar, porque Iemanjá ou Janaína como muitos a chamam, é vaidosa. Iemanjá é conhecida por muitos nomes. Os canoeiros a chamam de Janaína, os pretos de Inaê, Princesa de Aiocá e as mulheres que esperam por seus homens a chamam de dona Maria. Iemanjá adora as noites de lua cheia e o canto dos negros e as preces das mulheres do mar. É ela que causa as tempestades e escolhe os homens que levará para as profundezas do mar. Contam-se muitas histórias também de cada personagem. Dentre eles: Rosa Palmeirão, mulata boa de briga e de cama. Mulher bonita e valente que não negava fogo e também se era para enfrentar um homem de faca ou navalha, ela enfrentava. Histórias também de pescadores que embarcavam em navios mercantes para ver se melhoravam de vida e assim socorrer seus parentes pobres. Conhecer o mundo e aprender outras línguas também era o sonho deles. Amigos de Guma voltavam de tempos em tempos contando novas aventuras. Há histórias dramáticas de quando os pescadores se vêm sem seus saveiros, sem ter o quê deixar para seus filhos, entrando em desespero, alugando seus braços como estivadores ou então se arranjando em alguma quitanda ou embarcando em algum navio mercante na esperança de melhorar de vida. Assim como havia pessoas embarcando para as terras do além-mar, também havia aqueles que iam se aventurar nas terras da Bahia, como era o caso do árabe Toufick que chegara um dia num navio, vindo das terras distantes da Ásia, deixando atrás de si um rasto de sangue. Morava na ladeira do Pelourinho, no bairro árabe e como bom comerciante na rua Chile em Salvador, começou a ir bem nos negócios. Havia também a presença do Dr.Rodrigo que ajudava a todos no cais. Fazia os partos das mulheres dos pescadores e os abortos também. Segundo ele, era melhor fazer a coisa de maneira certa e higienizada do que elas irem a um charlatão que pudesse causar problemas mais sérios de saúde às mulheres que quisessem abortar. Muitas delas tinham até dez filhos e não possuíam condições de alimentar a todos e já que elas iam fazer de qualquer maneira o aborto, por que não ajudar dizia ele. A personagem central, Guma, gaba-se muito do seu saveiro “valente” e das aventuras nas águas azuis da Bahia. Só que Guma desaparece no mar em noite tormentosa, com ventos fortes que batem contra o saveiro. É o triste destino de quem enfrenta as águas bravias. Numa noite em que ele tentava levantar dinheiro para sustentar sua família e tirá-la da pobreza e desconforto. Tinha-se metido no negócio de contrabando de sedas, ajudando o turco Toufick, levando para o cais as peças de seda, sem ter que pagar imposto. Como era um bom navegador e sabia enfrentar o mar aberto, tinha se aventurado nessa empreitada. Só que essa noite era a última e fora com Iemanjá para as terras de Aiocá. Lívia já sem lágrimas a derramar, assume o barco de seu marido, único bem que deixou para ela e seu filho. Ele morreu no mar e a maneira que ela encontrou de estar ao lado de Guma, já que o seu corpo não fora encontrado era trabalhando o barco deles, enfrentando a vida do mar como mulher forte. Muitos que a viam sair com o barco cedo de manhã, a viam como a própria Iemanjá pelo fato de ter-se tornado uma guerreira.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Nossao País- 7ª Economia do Mundo"

Brasil já é a 7ª maior economia do mundo, diz Mantega

LORENNA RODRIGUES
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
Atualizado às 12h48.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse, nesta quinta-feira que, segundo dados preliminares, a economia brasileira ultrapassou a da França e do Reino Unido em paridade de poder de compra e é agora a 7ª maior economia mundial. Antes, o país ocupava a 9ª posição na comparação em paridade de poder de compra, segundo o ranking do Banco Mundial.
Dois anos atrás, o país estava atrás de Estados Unidos, China, Japão, Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido e França, esta ordem. As projeções preliminares citadas por Mantega ainda não foram confirmadas pelo Banco Mundial.
Entre os países do G20, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro foi o quinto maior, ficando atrás de China, Índia, Argentina e Turquia.
Segundo informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o PIB brasileiro cresceu 7,5% em 2010. De acordo com Mantega, esse crescimento não sinaliza um superaquecimento da economia. Para ele, os dados mostram que já há um desaquecimento no último trimestre.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões em 2010.
"Isso mostra a capacidade produtiva da economia brasileira, o potencial que vem sendo realizado nesses últimos anos. Mostramos nossa capacidade de crescer cada vez mais", afirmou.
O ministro disse ainda que o crescimento significativo do investimento mostra a qualidade do crescimento brasileiro, já que está havendo expansão na capacidade produtiva brasileira.
Sérgio Lima/Folhapress
Para ministro, investimento mostra qualidade do crescimento
Para ministro, investimento mostra qualidade do crescimento
"Isso nos habilita a continuar o crescimento nos próximos anos e crescimento equilibrado com mais oferta de produto afastando problemas de abastecimento e de inflação", completou.
O percentual do PIB é o maior desde 1986, quando houve a mesma alta. No entanto, a metodologia da série foi modificada em 1996.
Em 2009, o PIB havia apresentado retração de 0,6% --a primeira na atividade econômica desde 1992.
Com o crescimento mais arrefecido na parte final do ano, o PIB subiu 0,7% no quarto trimestre de 2010, em relação aos três meses imediatamente anteriores. Na comparação com o período de outubro a dezembro de 2009, a economia registrou alta de 5,0%.
REVISÃO
O IBGE revisou os dados dos trimestres do ano passado que já haviam sido divulgados. No primeiro trimestre, a economia avançou 2,2% ante os três meses imediatamente anteriores --anteriormente tinha apresentando expansão de 2,3%.
No segundo trimestre, a revisão também apontou um percentual menor --de acréscimo de 1,8% para 1,6%. Já no terceiro trimestre, o crescimento passou de 0,5% para 0,4%.